O que há em comum entre os jovens espanhóis, chilenos e ingleses que têm aparecido nas manchetes dos jornais e em noticiários televisivos em todo mundo? Uma primeira resposta aposta na diferença: jovens espanhóis e chilenos “participam” do jogo democrático enquanto os jovens ingleses são vândalos que ameaçam as instituições e a sociedade. Imagens de suas ações violentas correm o mundo, justificam a repressão policial, minimizam a discussão sobre direitos sociais. Trazem à tona a “violência” como característica inerente a esta geração juvenil. Como em um passe de mágica, repentinamente, as gangues teriam deixado de ser pequenos grupos localizáveis em distintos bairros de Londres para se transformar numa considerável e unida horda de jovens violentos provenientes de certos bairros da metrópole. Leia mais
Quem tem medo de sobrar?
Carta Capital
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