Tribunal de Consciência denunciará violência sexual durante conflito armado
Karol Assunção
Este artigo foi publicado há mais de dez anos. Por conseguinte, as informações nele contidas podem estar incompletas ou desactualizadas.
Além das diversas violações aos direitos humanos que a população guatemalteca teve que enfrentar durante conflito armado interno, como assassinatos e desocupação forçada, as mulheres ainda sofreram com a violência sexual. Para não esquecer o crime de que foram vítimas e nem deixar que fique na impunidade, acontece, nos dias 4 e 5 de março, na capital guatemalteca, o Tribunal de Consciência contra a Violência Sexual às Mulheres durante o Conflito Armado Interno.
A ideia é estabelecer alternativas que ajudem as sobreviventes da violência sexual a conseguirem justiça. Para isso, utilizarão o Tribunal de Consciência para denunciar os crimes dos quais foram vítimas e conscientizar autoridades e sociedade de que a violência sexual foi uma estratégia de guerra que não pode ficar impune. Leia mais